fevereiro 4, 2020

Iniciativa economizou quase R$ 6 milhões de dinheiro público

A Agenda 2030 é, sem qualquer dúvida, um caminho importantíssimo para alcançarmos um mundo melhor, deixando-o, portanto, melhor para as próximas gerações. Ambiciosa, sim. Porém, factível.

O ODS 16 é igualmente ambicioso e de tal importância que ao ser atingido resultará numa mudança tão profunda na sociedade, que estar à margem de todo esse processo é condenar a si mesmo ao acaso.

Caminhar nessa trilha traçada em 2015 não é uma opção para os cidadãos do mundo, mas sim um dever. E o mundo está percebendo, ainda que timidamente, um movimento sincopado em direção aos objetivos traçados.

Aqui, na terra do samba, futebol, natureza exuberante e corrupção, um grupo de cidadãos, de maneira humilde e persistente, tem se colocado a serviço da sociedade para ser mais um ator contra o teatro de horrores que diariamente encena uma das principais peças responsáveis pela manutenção e empoderamento da desigualdade, da pobreza, do crime e da violência.

A corrupção se veste com uma quantidade infindável de figurinos e atua, desde no menor município brasileiro até no mais populoso deles. Desnudá-la, porém, é uma tarefa que requer dedicação, coragem e responsabilidade, não apenas dos agentes “oficiais” que são devidamente remunerados para isso, mas de toda a sociedade.

Instituto OPS

Como forma de contribuir para que este cenário mude, o Instituto OPS se dedica a fiscalizar o dinheiro público, dar publicidade às irregularidades encontradas e denunciar aos órgãos competentes os responsáveis pelas mazelas cometidas. Parece ser igual a muitos outros que existem por aí, mas só parece.

A diferença ocorre nos atores que fazem as fiscalizações. Durante todo o processo de apuração e auditoria, e sob a batuta do instituto, cidadãos de todas as partes do país, mesmo sem qualquer qualificação, são parte ativa. Tudo é feito sem sair de casa, sem a necessidade de haver dedicação exclusiva e de forma absolutamente voluntária.

Economia do dinheiro público

O resultado, para além dos R$ 6 milhões de economia do dinheiro público aos cofres públicos já proporcionados, é um número cada vez maior de pessoas que, até “ontem” sequer sabiam que poderiam fiscalizar os gastos da prefeitura de sua cidade, e “hoje” se tornaram um calo no pé de quem mal gerencia o dinheiro público.

Se os objetivos da Agenda 2030, e em particular do ODS 16, serão alcançados, eu não sei dizer. A certeza que se tem é que, quando a sociedade se organiza para o bem, o teatro de horrores começa aos poucos a perder seus atores e sua plateia. 



Texto por: Lúcio Big | Operação Política Supervisionada (OPS)

ODS 16 | Dinheiro Público

Saiba mais: https://institutoops.org.br/

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