As aceleradoras auxiliam no desenvolvimento de novos empreendimentos no mercado
Você já ouviu falar em ‘’programas de aceleração’’? Este termo se refere a projetos que ajudam a estimular empreendimentos que estão começando. O intuito disso é fazer com que eles se desenvolvam mais rápido e possam ingressar no mercado em menos tempo.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados divulgados pela Receita Federal, entre 2018 e 2021, cerca de 21,6% dos empreendimentos que estão começando não conseguem sobreviver mais de 5 anos no mercado e 17% acabam deixando de existir após 5 anos.
Segundo a pesquisa, alguns dos motivos que levam a mortalidade das empresas são a falta de preparo, de planejamento e de gestão.
Como as aceleradoras ajudam a superar esse cenário?
As aceleradoras oferecem suporte como mentorias, capacitação e estruturação para que os negócios ampliem o seu potencial e tenham mais chance de prosperar. Esses programas são normalmente de curta duração, apresentam resultados muitos mais rápidos e dão uma perspectiva de como determinado produto pode ou não sobreviver no mercado.
Uma parte importante das aceleradoras é a conexão entre as empresas e investidores, ampliando assim o networking (rede de trabalho) entre os participantes, esses agentivos são fundamentais para alcançar as metas de negócio e ampliar os investimentos do mesmo.
Como funciona na prática um programa de aceleração?
O processo seletivo para participar das aceleradoras costuma ser bastante competitivo. Inicialmente, é necessário perceber se os empreendimentos se encaixam ao que está sendo proposto nos editais, por isso a seleção é feita de maneira criteriosa e minuciosa.
Um exemplo que podemos destacar é o programa Empreendedoras Tech. Este projeto tem foco no empreendedorismo feminino e contribui para o ingresso de mulheres no mercado de inovação tecnológica. O programa é idealizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e executado pela Escola de Administração Pública (Enap) e pelo Impact Hub Brasil. O Empreendedoras Tech disponibiliza em um período de seis meses:
- Aulas de capacitação on-line;
- Treinamento de oratória e pitch (uma curta apresentação sobre uma empresa ou projeto);
- Workshops (seminário);
- Bolsas;
- Capital semente (financiamento a partir de um fundo de investimento);
- Demoday (uma apresentação de pitches para uma banca avaliadora).
O programa ainda faz uma premiação de até R$50 mil para os três times vencedores da competição. É dessa maneira que as participantes selecionadas conseguem ter um apoio pedagógico e estimulante logo no início de seus empreendimentos. Isso permite com que elas entrem no mercado mais preparadas e competitivas, o que consequentemente auxilia na sobrevivência de seus negócios.
Não existem garantias de que toda empresa será um sucesso, mas participar de processos como as aceleradoras podem assegurar que as startups e projetos ingressem no mundo dos negócios com mais estrutura, motivação e desenvolvimento, de modo que não sejam desestimulados pelo mercado competitivo e encerrem as suas atividades comerciais.
Apoiando negócios de impacto
O Impact Hub Brasil é um importante incentivador de negócios de impacto que utilizam das aceleradoras para oferecer ao mercado produtos, serviços e projetos lucrativos e que causem transformações socioambientais. A organização cria conexões com os diversos atores do ecossistema para que, juntos, gerem mudanças positivas no mundo.
O Impact Hub Brasília possui um cadastro para negócios de impacto, startups e organizações do terceiro setor que conecta as necessidades dessas iniciativas com novas oportunidades. Aceleração em programas, conexão com investidores e capacitações são alguns dos benefícios oferecidos. Saiba mais sobre o Conexões e Oportunidades aqui.
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