Você já ouviu falar em energia fotovoltaica? Trata-se de energia renovável solar e esta opção está entre as fontes de energia que chamamos de “limpas e renováveis”. Provavelmente, o termo “energia solar” deve ser familiar, mas você sabe por que exatamente a energia solar é limpa? O que torna ela renovável, consciente, sustentável e totalmente diferente da energia vinda das hidrelétricas?
Antes de mais nada, é considerada energia limpa toda eletricidade gerada por meio de fontes renováveis e naturais. Esse tipo de energia não emite poluentes e gera menor impacto negativo ao meio ambiente. Atualmente, as formas mais conhecidas deste tipo de geração são as energias solar e eólica.
A energia fotovoltaica
A energia solar, como o próprio nome já diz, vem do sol. Na energia fotovoltaica, os raios solares são direcionados diretamente à corrente elétrica por meio das células fotovoltaicas. Essas células compõem os módulos (ou placas fotovoltaicas), que ficam expostos sob a luz do sol. Essa tecnologia, além de ser utilizada em grandes projetos de usinas solares, já se espalha por milhões de lares e comércios pelo mundo. Isso acontece graças aos chamados sistemas fotovoltaicos, que estão conectados à rede que integra a geração distribuída de energia.
Dentre os aspectos positivos da energia fotovoltaica podemos destacar: forma segura de gerar energia; economia; não é poluente; não influencia no efeito estufa, ou seja, não agrava esses problemas de ordem mundial. Isso porque durante o processo de obtenção da energia solar não é preciso turbinas ou geradores (que consomem mais energia e apresentam perigos a quem estiver operando). Por fim, ela é uma fonte energética abundante e renovável a cada 24 horas, pois depende unicamente do nosso astro maior: o sol. Ela também não se finda (o sol existe todos os dias), tampouco causa impactos negativos ao planeta fazendo isso.
Por que a energia que chega na minha casa não é limpa?
Para gerar a energia fornecida pelas companhias da sua cidade, as usinas queimam uma quantidade gigantesca de carvão mineral, vegetal ou petróleo e seus derivados para transformar a água em vapor, o que movimenta turbinas e gera eletricidade. A combustão desse tipo de material gera Monóxido de Carbono (CO) e Dióxido de Carbono (CO2), gases que contribuem para o aquecimento global e prejudicam a qualidade do ar que respiramos.
Falando em energia hidrelétrica, por mais que pareça que ela seja limpa, na verdade, não é. Para gerar eletricidade, as hidrelétricas precisam de uma enorme quantidade de água em seus reservatórios, o que daria uma vazão para a passagem nas turbinas. Para isso acontecer, as regiões dos rios e represas que alimentam as usinas inundam, podendo alargar comunidades inteiras e prejudicar a vida aquática presente nesses locais, eliminando diversidade e ecossistemas importantes para a manutenção de um meio ambiente equilibrado.
Ao utilizar a energia fotovoltaica em sua unidade consumidora, não acontece o desgaste das engrenagens de motores a diesel, não se alagam regiões e não se expelem fumaças tóxicas à atmosfera. É por estes e outros fatores que a energia solar é limpa, renovável e traz economia para quem investe nela.
Brasil à frente do mundo
Em 2021, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Paulo Cesar Domingues, detalhou o desenvolvimento da energia solar no país, citando o Brasil como referência em fontes renováveis no mundo. “Temos 48% de fontes renováveis na matriz energética enquanto o resto do mundo tem apenas 14%”, esclareceu. Ele relatou que o processo de transição do Brasil para o uso de fontes de energia renováveis tem uma longa trajetória.
Ao estimular o uso de energia solar, cada pessoa incentiva outras a fazerem o mesmo, evitando o uso excessivo de fontes de energia não renováveis, como diesel, gás e óleo. Assim, o meio ambiente fica menos prejudicado, já que se trata de uma solução 100% limpa.
*Por Aline Ramos da equipe da Proativa Comunicação.
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